De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é considerado normal que uma em cada três crianças no Brasil esteja acima do peso. Crianças com sobrepeso têm mais de 70% de chance de se tornarem adultos obesos.
A obesidade é o acúmulo de gordura corporal, quase sempre ocasionado pelo gasto energético da alimentação, que é superior ao que o corpo utiliza para manter e realizar as atividades diárias. Ou seja, a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
Esse acúmulo de gordura pode levar a condições como diabetes tipo 2, pressão alta, problemas cardiovasculares e muito mais. Ainda de acordo com a SBC, a obesidade infantil também pode produzir colesterol alto. O excesso de colesterol pode causar obstrução das artérias, o que pode levar a doenças cardiovasculares. Além disso, a condição pode levar à baixa auto-estima e depressão em crianças.
3 dicas para combater a obesidade infantil
Alimentação saudável
Desenvolver melhores hábitos alimentares é uma forma de combater a obesidade. Uma ferramenta é um guia alimentar para a população brasileira, fornecido gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Com a ajuda deste guia, podem ser identificadas opções de alimentos mais saudáveis e prontamente disponíveis no mercado brasileiro.
Praticar exercícios físicos
A atividade física regular combate diretamente a obesidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças e adolescentes com menos de 18 anos precisam de pelo menos 300 minutos de atividade física por semana para se libertar do sedentarismo.
No entanto, a atividade pode ser agradável. De acordo com a SBC, atividade física é qualquer atividade que faça o corpo se movimentar, como subir e descer escadas, dar a volta no quarteirão, passear com o cachorro, limpar, lavar e varrer. Por isso, brincar ao ar livre também é considerado uma atividade física para crianças – muito divertida.
Cuidar da saúde mental e emocional
Crianças que não são devidamente diagnosticadas com alteração da saúde mental podem vivenciar momentos de estresse, pânico, crises de ansiedade e até depressão. Esses fatores fazem com que as crianças invistam menos em atividade física, de modo que a ingestão alimentar é maior que o gasto calórico. Garantir que as crianças tenham apoio psicológico adequado é uma forma de evitar a obesidade infantil.
Manifestações da obesidade
- Dificuldade em dormir (associada à apneia do sono);
- Cansaço;
- Suor excessivo;
- Dores na coluna e nas articulações (braços e pernas);
- Limitação de movimentos;
- Dificuldade em respirar;
- Problemas na pele;
- Depressão.
Diagnóstico
O diagnóstico de obesidade é determinado pelo índice de massa corporal (IMC), que é calculado pela divisão do peso (em quilogramas) pelo quadrado da altura (em metros). Os resultados do índice determinam se o peso da pessoa está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do que é necessário – uma indicação de sobrepeso ou obesidade.