Para ter uma alimentação saudável, além de se alimentar bem é preciso criar o costume de ler os rótulos. O indicado é um estilo de vida alimentar baseado no consumo correto e estratégico de alimentos de verdade e a prática de hábitos comprovadamente saudáveis, para se atingir um peso ideal e conseguir mantê-lo. É preciso combater o consumo exagerado de produtos industrializados, que muitas vezes se dizem saudáveis, mas são verdadeiras armadilhas”. Confira abaixo, cinco alimentos que parecem ajudar no processo de emagrecimento, mas, não fazem milagre!
O consumo de pães e farinha integral não significa necessariamente uma alimentação saudável. O trigo, integral ou não, é um grande vilão do emagrecimento. O trigo promove o descontrole dos hormônios insulina e leptina no corpo, fornecendo uma ‘lenha’ de má qualidade para a ‘fogueira do emagrecimento’. O trigo e seus derivados são digeridos pelo corpo muito mais rapidamente que o próprio açúcar puro, isso sem contar nos antinutrientes e no glúten, que é associado a uma grande variedade de problemas de saúde até mesmo em pessoas que não se dizem intolerantes a ela.
Muitas pesquisas recentes afirmam que consumir farinha integral é bom, porém o que fizeram foi um estudo observacional, que é muito diferente do ensaio clínico randomizado feito em laboratório, já que só observa acontecimentos e faz associações matemáticas que dão a ilusão de causa e efeito.
Repletas de açúcar e carboidratos, as barras de cereal são vendidas como um “lanchinho”para que as pessoas não fiquem tanto tempo sem comer. Polesso destaca que o hábito de comer barras de cereal exige a quebra de dois mitos. “Inventaram determinados tipos de alimentos para horas diferentes do dia, mas não existe nenhuma lei definindo o que deve ser consumido conforme a posição do sol, sendo que é possível consumir carnes ou oleaginosas em qualquer horário, por exemplo”, explica.
O outro mito é a falsa ideia de que é necessário comer a cada 3 horas. “Ao se alimentar a cada 3 horas, ainda tipicamente carboidratos, se mantém o corpo em estado anabólico constante, mantendo os níveis de insulina elevados no sangue, o que por si só estimula o armazenamento de gordura e previne sua queima. Sem contar que este consumo constante de alimentos não permite que o corpo se refaça, se recicle e se regularize”, ensina.
Além de serem geralmente industrializados e repletos de ingredientes nocivos, os produtos que levam o nome “light” nas prateleiras do supermercado apresentam tipicamente redução de gordura boa.
Dessa forma, eles passam a ser verdadeiros aglomerados de carboidratos, quando são justamente as gorduras de qualidade que ajudam a prevenir o ganho de peso, através de uma maior saciedade, colaborando para ao emagrecimento”
Muitas pessoas passam a utilizar o mel como forma de adoçar algumas bebidas, mas o fato de ele ser produzido por abelhas não o impede de ser essencialmente açúcar. Para as pessoas que querem perder peso como objetivo primário, precisa retirar ou reduzir da dieta”
Pessoas que levam uma vida saudável e um estilo de vida magro podem consumir mel com moderação. Depende muito da dose, mas simplesmente trocar o açúcar comum pelo mel não adianta para quem procura emagrecer com prioridade, já que o ideal é cortar o consumo de doces ao máximo, utilizando poucas e esporádicas doses de adoçantes mais saudáveis, como Estévia, Xilitol ou Eritritol.
Os iogurtes naturais, bem como a manteiga, o queijo e outros derivados do leite, são alimentos que você deve consumir com moderação, já que o leite não traz nenhum benefício para a sua saúde. Os iogurte são repletos de açúcar, e geralmente são colocados como opções saudáveis às crianças. A maioria dos iogurtes industrializados tem uma quantidade muito grande de açúcar, e ainda utilizam leite desnatado ou apenas o soro do leite.
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