O índice glicêmico, ou glicemia, (IG) é um fator que diferencia os carboidratos, e está relacionado com o nível de açúcar no sangue.

Quando consumimos carboidratos, eles entram na corrente sanguínea com velocidades diferentes. Desta forma é possível a classificação dos mesmos de acordo com essa velocidade: quanto maior é o índice glicêmico de um alimento, mais rápido o ingresso do carboidrato no sangue e maior será a produção de insulina pelo pâncreas porque o corpo precisa equilibrar os níveis de açúcar em nosso corpo.

A escala padrão de medição o índice glicêmico é baseada no pão branco como padrão, sendo este igual a 100. Alguns utilizam a glicose como valor de referência por ser a substância com o índice glicêmico mais elevado.

A insulina é um hormônio que tem o poder de transportar o açúcar para dentro das células dos músculos, e no fígado é depositada como glicogênio; este depósito de glicogênio tem uma capacidade muito limitada, o que faz com que todo excesso de glicose do sangue seja convertido em triglicerídios e ácidos gordurosos, sendo então armazenados em nosso corpo como gordura.

Caso a pessoa façca ingestão de alimentos com alto índice glicêmico o organismo começa a adquirir resistência à insulina, uma vez que o seu corpo precisa produzir uma quantidade maior do hormônio para poder estabilizar os níveis de açúcar.

E como o IG nos faz engordar?

Ao ingerir alimentos com alto IG, a taxa de açúcar no sangue tem picos muito altos e aí o corpo vai guardando o excesso de açúcar como gordura para uso futuro. Ao realizar várias refeições seguidas com alimentos de alto IG, a reserva de glicogênio do pâncreas acaba por não sendo utilizada, o que nos faz acumular cada vez mais gorduras.

A solução é manter uma alimentação balanceada para garantir baixos níveis de açúcar no sangue e fazermos uso da reserva de glicogênio, para que nosso corpo busque nas reservas de gordura a energia. Alimentos integrais como pães e biscoitos tem baixo IG e sucos também.

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