Todo mundo que começa uma dieta foge do açúcar e passa a usar adoçante. Existem várias marcas e tipos de adoçantes no mercado, mas, você sabe os benefícios e malefícios que os adoçantes podem trazer? Leia esse post atentamente e aprenda a escolher o melhor adoçante para você, assim você não prejudica sua dieta e nem a sua saúde.
O adoçante assim como qualquer outro alimento exige um consumo moderado, tudo em excesso pode fazer mal. O adoçante não é um alimento que pode ser consumido por qualquer pessoa, devido aos compostos químicos os adoçantes disponíveis no mercado podem trazer problemas pra quem é hipertenso, tem problemas renais ou para quem tem problemas hormonais, por isso, o ideal é consultar seu médico ou nutricionista antes de usar.
Lembrando que gestantes e crianças não devem usar adoçantes, com exceção da sucralose.
Confira Abaixo os principais tipos de adoçante disponíveis no mercado, seus benefícios e malefícios:
Stévia: 100% natural, diante de vários estudos, ainda não foi constatado nenhum malefício ou efeito colateral. É seguro para ser utilizado a longo prazo, porém deixa aquele gostinho meio metálico meio amargo nos alimentos. Possui poder adoçante de 200 a 400 vezes maior que o açúcar refinado.
Ciclamato: Tem poder adoçante cerca de 30 vezes maior que o açúcar refinado, é um dos adoçantes mais baratos disponíveis no mercado, amplamente utilizado em refrigerantes diets. Tem sabor característico e deixa um amarguinho nos alimentos. Não pode ser usado por pessoas com pressão alta, é artificial e não calórico.
Sucralose: Adoça cerca de 400 a 800 vezes mais que o açúcar refinado, pode ser usado em receitas feitas no forno ou fogão, derivado da cana de açúcar ele se aproxima bem ao sabor do açúcar e não deixa gosto residual nos alimentos. Pessoas com problemas hormonais e na tireoíde não podem utilizar.
Sacarina: Tem gostinho amargo característico da maioria dos adoçantes, contra indicado para hipertensos, adoça cerca de 200 a 700 vezes mais que o açúcar refinado, não calórico e pode ser levado ao fogo.
Aspartame: É bastante utilizado pois não deixa gosto residual característico dos adoçantes, não calórico e artificial. Adoça cerca de 60 a 200 vezes mais que o açúcar refinado, mas perde o poder adoçante quando exposto a altas temperaturas ou alimentos muito quentes. Contra indicado para quem não metaboliza a fenilalanina, alguns estudos apontam que o uso excessivo de aspartame (em grandes quantidades e por longos anos) causa o agravamento de doenças como Parkinson ou Alzheimer.
Acessulfame – K: Muito utilizado em bebidas, doces, chicletes e adoçantes comuns. Adoça de 180 a 200 vezes mais que o açúcar refinado, tem sabor residual, porém não deixa gosto amargo, resiste a altas temperaturas e pode ser usado para forno e fogão. Quem tem problemas renais não deve utilizar.
A recomendação diária do consumo de adoçantes é de no máximo 4 ou 6 pacotinhos, e de 9 a 10 gotas para adoçantes líquidos.
Lembre-se que além do adoçante usado em bebidas e alimentos preparados em casa, produtos industrializados também contém adoçante, e na hora de medir a quantidade usada por dia, deve-se incluir o adoçante utilizado nos produtos industrializados, ok?