De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama, doença causada por mutações no DNA das células, é considerado a principal causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil (exceto a região Norte). ). Outubro Rosa é o mês de compartilhar informações e conscientizar sobre o câncer de mama, além de disponibilizar mais informações que podem ajudar a reduzir o número de mortes.
Apesar do pesado fardo da descoberta, se diagnosticado e tratado precocemente, as chances de cura são grandes. Portanto, a chave é a prevenção. Especialistas explicam que alguns fatores de desenvolvimento do câncer não podem ser alterados, como aqueles relacionados à genética, histórico familiar, idade e etnia.
A nutrição é um dos aspectos mais fáceis de mudar no estilo de vida das pessoas, e as escolhas alimentares podem reduzir significativamente o risco de câncer de mama. Há evidências substanciais de que uma dieta mediterrânea está associada a um menor risco de mortalidade por câncer e recorrência em pacientes tratados. De acordo com um estudo recente do British Medical Journal (BMJ), comer duas porções de peixe por semana pode ajudar a reduzir o risco de uma mulher desenvolver a doença.
A explicação é porque o peixe contém gordura insaturada, que, ao contrário da gordura saturada, traz benefícios à saúde. Além disso, alguns peixes são ricos em vitamina D, um hormônio primitivo que pode interferir no crescimento do câncer. Evidências científicas relacionam o excesso de ingestão de gordura com o aumento da incidência de câncer de mama, principalmente após a menopausa, quando há maior correlação entre o teor de gordura da dieta e os níveis séricos de estradiol, hormônio ligado ao crescimento de tumores.