Nos dias atuais, todo mundo já ouviu falar em jejum intermitente. O método limita a alimentação a períodos que variam de 6 a 8 horas por dia. Há diversos modelos de jejum intermitente: no mais comum, a pessoa permanece 16 horas seguidas sem comer e se alimenta nas 8 horas restantes, com alimentos de baixo índice glicêmico. Há regimes que instituem o jejum por 14, 24 e até 36 horas.
Alguns adeptos dizem que muitas horas sem comer acelera o metabolismo e promove a queima rápida de gordura. Estudos reforçaram a ideia de que restringir a alimentação a poucas horas diárias ajuda a perder peso, mas há um debate na comunidade científica acerca do motivo de isso ocorrer.
De acordo com os autores do estudo, pacientes com obesidade que se submetem a regimes que limitam o tempo de ingesta não obtêm mais benefícios do que aqueles que adotam outros regimes de restrição calórica.
Embora algumas pessoas possam se adaptar ao jejum intermitente, ele não deve ser indicado a qualquer um. Todos os dias surgem dietas novas que prometem a perda rápida de peso. Contudo, estudos mostram que aqueles que perdem peso de forma lenta e gradual têm mais chance de não voltar a engordar.
É importante dar preferência para alimentos in natura, escolher alimentos de boa qualidade nutricional, estabelecer quantidades que respeitem os limites de fome e saciedade e realizar atividade física regularmente continuam sendo a melhor forma de manter a saúde em dia.