Controlar a ingestão de alimentos calóricos durante os meses mais frios é essencial para equilibrar o balanço calórico ao longo do ano. Os fisiologistas Turibio Barros e Gerseli Angeli explicam.
O inverno está aí e com ele chega uma boa hora para começar este famoso programa de perda de peso sustentável – obviamente para aqueles que ainda não começaram. Para muitas pessoas, essa ideia parece absurda, pois dias frios aumentam a vontade de comer alimentos mais calóricos, como o famoso fondue de queijo e chocolate. Mas essa também é uma das razões pelas quais o inverno é o período chave para obtermos uma melhor composição corporal no verão. O controle da ingestão desses alimentos de alto teor calórico é um fator importante para equilibrar o equilíbrio calórico. Pessoas que desejam obter resultados satisfatórios antes do verão não podem ganhar peso no inverno.
Embora existam diversos tipos de dietas para emagrecimento e ganho muscular, é a relação ingestão / gasto energético que determina o sucesso ou fracasso desse processo, a saber: dieta e treinamento.
Para perder peso, o tipo de dieta que você escolhe não é importante: cetogênica, baixo teor de carboidratos, jejum intermitente, etc. O mais importante é a persistência e o compromisso com a dieta, e o mais importante é que forneça calorias totais insuficientes.
Por outro lado, uma dieta focada na hipertrofia deve promover um excedente calórico sustentado para promover o anabolismo (aumento da massa muscular) e fornecer energia suficiente para suportar o aumento da carga de treinamento. Nesse caso, a natureza (carboidrato, proteína ou gordura) e a magnitude desse aumento da ingestão calórica, bem como o grau de pré-regulação, podem levar ao resultado final.
Em qualquer caso, seja o objetivo aumentar a massa muscular ou reduzir a gordura, as mudanças na composição corporal não acontecerão da noite para o dia. Não há fórmula mágica. Levará semanas para alcançar mudanças estéticas substanciais e sustentáveis.
Uma excelente aliada para ambos os processos é a ingestão adequada de proteínas ao longo do dia, que deve variar em torno de 2g/Kg de peso/dia.